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Habitats Essenciais

O Parque Marinho tem valores naturais únicos e uma biodiversidade riquíssima, com mais de 1800 espécies identificadas até ao momento e muitas ainda por descobrir. Para esta biodiversidade, contribuem os diferentes tipos de habitats existentes no Parque que servem de local de refúgio e crescimento de diversas espécies, proporcionando-lhes alimento e abrigo. Muitas das espécies que habitam nas águas do mar da Arrábida têm uma elevada importância económica.

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FLORESTAS DE ALGAS CASTANHAS

Florestas de algas castanhas, como esta, são habitats extremamente produtivos que muitos animais marinhos usam como maternidade, refúgio ou para alimentação. Muito sensíveis a alterações ambientais, têm vindo a diminuir, mas o Parque Marinho já iniciou esforços para a sua recuperação.

JARDINS DE GORGÓNIAS

Nas águas do Parque Marinho encontramos uns jardins diferentes… não são de plantas ou algas, mas sim de animais - as gorgónias. São corais moles que vivem nas rochas e se alimentam de pequenos seres que filtram da água. Servem de habitat a muitas outras espécies, algumas com valor comercial. Estes corais vivem dezenas de anos e crescem muito devagar, o que os torna especialmente sensíveis a impactos e bons indicadores do estado de saúde de sistemas costeiros.

RECIFES ROCHOSOS

Essenciais para a vida de muitas espécies, os recifes rochosos são um dos mais importantes habitats do Parque Marinho. A quantidade e diversidade desta vida marinha ao longo de toda a costa tem sido monitorizada para avaliar a eficácia das medidas de gestão do Parque e o seu estado de conservação.

PRADARIAS DE ERVAS MARINHAS

O Parque Marinho protege habitats importantes como as pradarias de ervas marinhas, também conhecidas localmente como sebas. Estas plantas com flor desempenham um papel fundamental para o ecossistema: melhoram a qualidade da água, seguram a areia das praias, diminuem o impacto das ondas e correntes, ajudam a retirar carbono da atmosfera e oferecem refúgio, alimento e uma zona segura para reprodução a muitos peixes e invertebrados. Até ao final dos anos 80, a baía do Portinho da Arrábida (entre o Forte e a praia da figueirinha) encontrava-se coberta por uma extensa pradaria de ervas marinhas, que abrigava um oásis de vida. Pelo menos 10 hectares de pradarias marinhas foram destruídos desde então. Com o seu desaparecimento, a Arrábida perdeu uma grande fonte de riqueza. O Parque tem promovido a sua recuperação.

BANCOS DE BIVALVES

O Parque Marinho contém vastos bancos de bivalves, os quais foram explorados intensamente antes da sua proteção. Para muitas espécies, algumas de grande valor comercial, como o polvo, estes bivalves são fonte de alimento. A proibição da pesca com ganchorra e captura de bivalves com escafandro autónomo dentro dos limites do parque teve como objetivo inverter a degradação destes recursos e proteger os habitats onde se encontram.

CORAIS PROFUNDOS

A partir dos 60 m de profundidade encontram-se corais e esponjas que formam um importante habitat onde se podem encontrar espécies raras. Nas zonas de recife rochoso mais profundas do Parque Marinho podemos encontrar corais negros, gorgónias e corais laranja que criam um habitat importante para outras espécies também.