©Rui Santos
Entre os anos 60 e 80, a apanha de Gelidium sesquipedale era uma atividade comercial importante na Arrábida. A apanha era feita manualmente por apanhadores profissionais que mergulhavam com um escafandro que não era autónomo. Ou seja, não levavam o ar com eles numa garrafa, mas sim ligado através de uma longa mangueira a um compressor de ar a bordo da embarcação de apoio.
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Após a escalada pelas enseadas do parque marinho e da Serra da Arrábida é hora de ganhar coragem e mergulhar nas águas deliciosas que nos fazem querer descobrir ainda mais esta costa. O mar azul mantém desperta a curiosidade do que ainda podemos descobrir a poucos metros de profundidade.
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Um mergulho nas águas do Parque Marinho Professor Luiz Saldanha é uma experiência memorável e muito apetecível entre mergulhadores. É possível encontrar uma variedade imensa de muitas das espécies fazem do parque o seu habitat como algas e algumas ervas marinhas, anémonas e gorgónias, lagostas e polvos, cavalos marinhos e diversas espécies de peixes.
©Luís Quinta
Um safio de pequeno porte ficou preso no palangre lançado em frente a Sesimbra. Este dia de pesca foi bastante fraco, pois o mar não permitiu ir mais longe para territórios mais fartos de peixe.
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Joaquim “Quinel” Silva é um pescador que tem colaborado em várias atividades de monitorização e investigação com os investigadores que têm trabalhado no Parque Marinho Professor Luiz Saldanha. Para avaliar os stocks, densidades, evolução, e outros parâmetros, é necessário fazer amostragens em locais concretos e com uma agenda especifica.
© Câmara Municipal de Setúbal
Voar sobre as escarpas verdejantes da Arrábida e o azul do mar deve ser de cortar a respiração. Os mais aventureiros e destemidos têm o privilégio de ver a serra e o mar com outros olhos. As descolagens são no topo da serra por cima da praia do Portinho.
©Luís Quinta
Dionísio Machado e o filho Jorge Machado têm a seu cargo bastantes covos de vários tamanhos (armadilhas para captura de polvos e de crustáceos). Uma espia (cabo principal onde se ligam os covos) pode levar 30 armadilhas grandes ou 40 a 50 covos Pequenos. No interior de cada covo existe um compartimento onde é colocado o isco (peixe: cavala, sardinha ou outros). Em cada ponta da espia há́ uma boia que sinaliza a arte de pesca, bem como o proprietário.
©Luís Quinta
A pesca artesanal profissional é hoje em dia um dos sustentos de muitos restaurantes e hotéis na baía de Sesimbra. De olhos postos na Vila, em cada lance, Fernando acredita que lhe vai aparecer um peixinho da sorte, um belo robalo de vários quilos, ou outro peixe de valor económico e gastronomicamente apetecido.
©Luís Quinta
O polvo é um dos itens mais descarregados na Lota de Sesimbra. Muito procurado pela gastronomia portuguesa este cefalópode pode ser confecionado de inúmeras maneiras e faz parte da ementa de qualquer restaurante local.
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A pesca. Umas das muitas atividades de recreio praticadas nas águas do parque. Os amantes desta pratica, desde os mais novatos aos mais experientes, também não resistem ao que estas águas têm para oferecer.
©Luís Quinta
Apesar de possuírem o motor fora de bordo (principalmente para grandes deslocações), estas embarcações são usadas maioritariamente com o apoio dos remos. Silenciosos e com pequenos movimentos, os pescadores vão navegando com as aiolas pelas águas de Sesimbra.
©Luís Quinta
Todo o trabalho deste pescador do palangre é manual, sendo a recolha da arte uma tarefa árdua e exigente fisicamente. Quando os peixes são grandes e dão luta, como safios, moreias e outros, há que ser resiliente. Sozinho na sua embarcação, não se pode afastar muito do porto de pesca de Sesimbra.
©Luís Quinta
No inicio da manhã, muitos pescadores descarregam as capturas no porto de pesca. Neste entreposto comercial, operam desde pequenas embarcações como as aiolas até arrastões de grande porte. Muitos barcos da pesca de cerco usam estas instalações da Docapesca para escoar as suas capturas.
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Um dos peixes mais apreciados pelos pescadores das redes é uma boa pescada. Na zona de Sesimbra, ainda se capturam bons exemplares desta iguaria marinha. Esta traineira sediada em Setúbal, veio até perto da Cova da Mijona tentar a sua sorte.
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Voar sobre as escarpas verdejantes da Arrábida e o azul do mar deve ser de cortar a respiração. Os mais aventureiros e destemidos têm o privilégio de ver a serra e o mar com outros olhos. As descolagens são no topo da serra por cima da praia do Portinho.
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O mergulho permite-nos descobrir os tesouros que o Parque Marinho esconde tornando-se assim o cenário perfeito para esta prática. É já conhecido como um dos melhores lugares de mergulho devido às suas águas calmas e claras e à sua elevada biodiversidade.
©Rui Santos
A apanha da alga vermelha Gelidium sesquipedale foi uma atividade comercial importante na Arrábida até aos anos 90. A monitorização deste recurso marinho era feita por investigadores do atual Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), então IPIMAR, que a partir dos anos 80 passou a assegurar a recolha de amostras e a realizar estudos mais aprofundados com recurso a mergulho com escafandro autónomo.
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A Este de Sesimbra esta embarcação lança novamente os seus covos para o mar para mais uma jornada de pesca. O final da noite e a madrugada são sempre fases do dia com muita ação.
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Apesar de possuírem o motor fora de bordo (principalmente para grandes deslocações), estas embarcações são usadas maioritariamente com o apoio dos remos. Silenciosos e com pequenos movimentos, os pescadores vão navegando com as aiolas pelas águas de Sesimbra.
©Rui Santos
Esta alga vermelha, a partir da qual se produz agar, uma substância gelatinosa utilizada para fins científicos e alimentares, era um complemento importante para a economia local, mobilizando famílias inteiras para a zona do Espichel durante a época da apanha.
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De praia em praia, pela costa de Sesimbra, um passeio de canoa deixa nos apreciar de outra forma o sossego e os lugares que estas arribas por vezes escondem. Permite nos conhecer com outros olhos a riqueza do deste mar que nos leva até um oceano profundo.
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Na baía de águas calmas do Portinho da arrábida, com o Museu Oceanográfico estrategicamente localizado, navegar por estas águas é uma ótima oportunidade para observar a vida marinha e muitas aves marinhas desta zona.
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Voar sobre as escarpas verdejantes da Arrábida e o azul do mar deve ser de cortar a respiração. Os mais aventureiros e destemidos têm o privilégio de ver a serra e o mar com outros olhos. As descolagens são no topo da serra por cima da praia do Portinho.
©Luís Quinta
Dionísio Machado ala um covo “grande” para bordo da sua embarcação de 7 metros. Quanto maior for a armadilha maiores podem ser os polvos.
©Luís Quinta
Dependendo da época do ano, as espécies de peixes capturados variam em quantidade e diversidade. São poucos os pescadores que usam redes de tresmalho (3 panos). Muitas embarcações mudam de arte de pesca ao longo do ano, tanto podem fazer uma temporada com redes, como trocar pelos covos nos meses mais favoráveis, ou outras técnicas de pesca em épocas especificas.
©Luís Quinta
Na sua embarcação “Cláudia”, Fernando, lança a sua caçada apenas em algumas zonas do Parque Marinho Professor Luiz Saldanha e em fundos favoráveis. Uma caçada pode ser constituída por dois “aparelhos”, um de 200 e outro de 400 anzóis. O isco varia entre cavala e agulhão.
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Não é preciso muito para que o mar azul que circunda a Serra da Arrábida se torne irresistível a qualquer um. Navegar nas águas calmas e transparentes, protegidas do vento e da agitação marítima de norte delicia os mais apaixonados.
©Luís Quinta
Em Sesimbra pesca-se essencialmente com redes de emalhar de um só pano com a medida 6 (60mm) ou 8 (80mm). Estas redes têm tipicamente 300 braças (+/- 450m) de comprimento e estão assentes no fundo marinho. Esta arte de pesca tem nas extremidades uma boia e uma bandeira de identificação, e ainda, um peso, ou uma fateixa que a fixa ao fundo.
©Luís Quinta
José́ “Coelho” Manuel, 80 anos, regressa de mais uma faina de pesca. A bordejar a linha de costa calcária e imponente, a sua embarcação de fibra “Quatro netos” corta a água com velocidade, pois há peixe para descarregar e retirar das redes. Quando o peixe miúdo é abundante e o limo se “agarra” às redes, pode ficar trabalho para fazer em terra por várias horas.
©Luís Quinta
Consoante os meses do ano, a pesca pode ser mais dirigida para algumas presas alvo, como o choco, o polvo, a lula, etc. Para esta pesca, a toneira, o “palhaço”, ou o “camarão” são as ferramentas mais usadas. Na extremidade de uma linha de nylon com dezenas de metros, encontram-se uns iscos com formato de peixes e que atraem os predadores, ou levam os animais marinhos a aproximarem-se e a enredarem-se nestas artes de pesca.
©Luís Quinta
António Augusto, 52 anos, deixou a pesca longínqua (Marrocos) há́ quase 20 anos. Sai para o mar durante a noite e regressa a terra antes do almoço. Desde muito jovem que a pesca faz parte da sua vida.
©Luís Quinta
Apesar de possuírem o motor fora de bordo (principalmente para grandes deslocações), estas embarcações são usadas maioritariamente com o apoio dos remos. Silenciosos e com pequenos movimentos, os pescadores vão navegando com as aiolas pelas águas de Sesimbra.
©Luís Quinta
O robalo de mar é um trofeu muito procurado e um peixe de valor acrescentado. Um exemplar de 2-3 quilos rasga sempre um belo sorriso em qualquer Homem do mar.
©Luís Quinta
Abrigada dos ventos e ondulações dominantes de noroeste, a costa da Arrábida até ao Cabo Espichel permite que pequenas embarcações como a aiola ali mantenham a sua atividade. Estas embarcações não ultrapassam os 4,5m de comprimento e o seu desenho pouco mudou desde os primórdios. Podem levar duas pessoas, mas são operadas tipicamente por um pescador por questões económicas.
©Vertente Natural
As águas do Parque Marinho reúnem as condições desejadas para os mergulhadores, até mesmo para batismos de mergulho. As baías de areia subaquáticas oferecem encontros inesquecíveis com a vida marinha que habita nestas águas.
© Vítor Santos
No verão, a água calma e translucidas do Parque Marinho na Serra da Arrábida fica mais quente e convida a passeios de stand up paddle. Esta atividade náutica é muito procurada nos dias de verão e um bom contributo para a economia local.
©Luís Quinta
Abundante no Parque Marinho Professor Luiz Saldanha, o polvo é uma das espécies mais capturadas nesta região. Para muitos pescadores, este animal marinho é a base das suas pescarias.
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Passeio de canoa é umas das muitas atividades aquáticas que é possível praticar no Parque Marinho Professor Luiz Saldanha. As águas azuis e cristalinas, que caracterizam este mar, deixam nos apreciar a vida marinha que nele existe.
©Vertente Natural
Os mais aventureiros percorrem as encostas e as arribas que nos levam até às águas do Parque Marinho mostrando-nos o que de mais especial os seus recantos escondem, fazendo desta uma atividade muito desafiante.
©Luís Quinta
Cada embarcação lança habitualmente um par de redes cada noite e recupera-a ao nascer do sol. Eduardo “Xixa” Pinto é um pescador carismático pela sua dedicação ao mar e a tudo o que o rodeia. Na sua embarcação “Bela” e com o uso de uma boa sonda conhece o fundo da região como poucos. A leitura detalhada do ecrã da sonda é um dos segredos para o sucesso das suas pescarias.
©Luís Quinta
Todo o trabalho deste pescador do palangre é manual, sendo a recolha da arte uma tarefa árdua e exigente fisicamente. Quando os peixes são grandes e dão luta, como safios, moreias e outros, há que ser resiliente. Pescando sozinho, a sua embarcação não se pode afastar muito do porto de pesca de Sesimbra.
©Luís Quinta
Adepto do Sporting Clube de Portugal, Dionísio Machado celebra a sua admiração pelo clube com um barco de pesca “vestido” a rigor. Na baía do Calhau da Cova o “leãozinho” está prestes a terminar a fase de recolha de armadilhas.
©Luís Quinta
A grande maioria dos pescadores profissionais que labora no território do Parque Marinho Luiz Saldanha ou nos arredores, tem uma idade avançada. Joaquim “Quinel” Silva exibe, com um grande sorriso, umas boas pescadas capturadas nos arredores do porto de Sesimbra.
© Câmara Municipal de Setúbal
Voar sobre as escarpas verdejantes da Arrábida e o azul do mar deve ser de cortar a respiração. Os mais aventureiros e destemidos têm o privilégio de ver a serra e o mar com outros olhos. As descolagens são no topo da serra por cima da praia do Portinho.
©Luís Quinta
Estão registadas no Parque Marinho Professor Luiz Saldanha 54 embarcações de pesca profissional. Cerca de metade das licenças pertencem a aiolas.
©Dolphin Bay
O Parque Marinho não para de surpreender no que respeita à biodiversidade. Estas águas são também frequentadas por várias espécies de cetáceos que nos visitam e permitem nos ter uma viagem única no seio deste mar azul vibrante.
©Luís Quinta
Abrigada dos ventos e ondulações dominantes de noroeste, a costa da Arrábida até ao Cabo Espichel permite que pequenas embarcações como a aiola ali mantenham a sua atividade. Estas embarcações não ultrapassam os 4,5m de comprimento e o seu desenho pouco mudou desde os primórdios. Podem levar duas pessoas, mas são operadas tipicamente por um pescador por questões económicas.
©Luís Quinta
Outrora uma arte comum nas águas de Sesimbra, hoje o Palangre apenas é operado regularmente por um pescador, Fernando “Pexinho da sorte” Fonseca com 51 anos. Os dias não são fáceis e o futuro é pouco risonho para esta atividade.
©Dolphin Bay
Golfinho comum, baleia anã, e o roaz corvineiro, muitas vezes indivíduos da comunidade do vizinho Estuário do Sado, são as principais espécies de cetáceos que visitam o Parque Marinho. Com a Serra da Arrábida como paisagem de fundo, nem o frio esconde a vontade de poder usufruir de uma memorável experiência.
