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Um mar especial

OÁSIS DE VIDA MARINHA

Nas águas do Parque Marinho já se observaram mais de 2000 espécies marinhas – um recorde! Tantas espécies em apenas 53 km2, mostram uma biodiversidade muito superior a outras zonas costeiras próximas, sendo um verdadeiro oásis de vida marinha.

DO CABO À BOCA DO SADO

Na costa da Arrábida, as condições ambientais e geográficas determinam a existência de diferentes tipos de habitats, alguns dos quais são locais de eleição para a reprodução, alimentação e refúgio de muitas espécies marinhas, algumas com elevada importância comercial.

PONTO DE ENCONTRO

É nas águas da Arrábida que muitas espécies marinhas, umas de águas mais frias e outras de águas mais quentes, se cruzam nos seus limites de distribuição. Este é um dos motivos que explica o elevado número de espécies que se encontram no Parque Marinho.

LONGA TRADIÇÃO

Da pesca ao turismo, do desporto ao lazer, estas águas trazem prosperidade à região. Há muito que o mar da Arrábida atrai a presença humana, esculpindo as comunidades locais, os seus hábitos e costumes. O Parque Marinho assegura que as futuras gerações possam continuar a usufruir deste mar especial.

ALTO IMPACTO

É a biodiversidade que encontramos nas águas da Arrábida que torna este mar especial. Mas esta diverdidade de espécies e habitats está ameaçada devido aos impactos das atividades humanas. O Parque Marinho tem como missão diminuir os impactos negativos e recuperar as espécies e habitats da região.

MUNDO SUBMERSO

Todos os anos, o Parque Marinho atrai mergulhadores que efetuam dezenas de milhares de mergulhos nas suas águas para observar e fotografar a beleza e diversidade da vida marinha.

UMA EXPLOSÃO DE COR

Quem mergulha no Parque Marinho deve manter-se bem atento: muitos dos seus organismos marinhos mais pequenos, como estas anémonas, são também dos mais coloridos e extravagantes. Esta enorme biodiversidade deve-se às condições únicas da costa da Arrábida. 

ILUSTRES VISITANTES

Uma baleia-anã visita a costa da Arrábida-Espichel. As águas ricas e calmas do Parque Marinho oferecem um ponto de paragem e refúgio a muitas espécies migradoras, incluindo baleias, golfinhos e aves marinhas.

ECOSSISTEMAS SAUDÁVEIS

A tintureira, ou tubarão-azul, é uma das espécies predadoras mais frequentes na costa da Arrábida. No entanto, estes animais estão ameaçados pela sobrepesca. A presença de animais do topo da cadeia alimentar, como estes inofensivos tubarões, é essencial para conseguirmos ter ecossistemas saudáveis.

A costa da Arrábida-Espichel é especial, tendo um número muito maior de espécies do que outras zonas costeiras do país. Esta elevada biodiversidade deve-se a um conjunto de fatores. Parte desta costa está exposta a sul e é composta por falésias calcárias que criam ambientes marinhos muito diversificados, tendo por isso muitas zonas calmas e abrigadas que oferecem refúgio e áreas de reprodução a um grande número de espécies. Na parte oeste, junto ao Cabo Espichel, a costa é batida pela ondulação dominante de noroeste e os fundos marinhos atingem maiores profundidades. Junto à Arrábida, encontra-se o estuário do Sado, uma zona muito produtiva, assim como o Canhão de Setúbal, com as suas grandes profundidades oceânicas que contribuem, ainda mais, para o aumento da biodiversidade marinha desta região.

É também na Arrábida que muitas espécies encontram o seu limite de distribuição. Por ser uma zona de transição entre as espécies de águas mais quentes a sul e mais frias a norte, este é um local ideal para estudar os efeitos das alterações climáticas. São aqui realizados estudos aplicando tecnologias e métodos inovadores para compreender o funcionamento deste ecossistema especial e as consequências dos vários impactos que enfrenta. Essa informação serve de base para a gestão do Parque Marinho, uma zona costeira muito importante para o capital natural marinho do país.