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Caracterizar ecossistemas

TELEMETRIA

Por onde se deslocam os animais marinhos? E porquê que o fazem? Quais as suas áreas e habitats preferidos? Para responder a estas questões, os biólogos marcam os animais com pequenos transmissores acústicos e detetam as suas movimentações através de uma rede de recetores que captam o sinal do transmissor. Estudos de telemetria têm permitido analisar os possíveis impactos das medidas de proteção e dos padrões de pesca no Parque Marinho em espécies que apresentam diferentes comportamentos. Esta informação é crítica para uma correta gestão e conservação
das espécies e habitats.

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AMOSTRAGEM COM VÍDEO

Recorrendo a sistemas de vídeo é possível monitorizar a vida marinha utilizando imagens subaquáticas de animais que são atraídos com recurso a isco, as quais são depois analisadas para identificar as espécies e estimar a sua abundância. Esta técnica surgiu graças à evolução da tecnologia de captação de vídeo e de novos programas de tratamento de imagem e permite a observação de espécies que se escondem na presença de mergulhadores ou a amostragem em zonas onde o mergulho é mais difícil (ex.: maiores profundidades ou no mar aberto).

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ESTUDOS LARVARES

Diferentes técnicas de amostragem permitiram registar uma elevada densidade de larvas  perto da costa dentro do Parque Marinho (chamamos larvas ao estado de desenvolvimento dos animais marinhos antes de crescerem para a forma adulta). Este aspeto é revelador da importância da costa da Arrábida na reprodução e crescimento de diferentes espécies de peixes e invertebrados, muitas delas de interesse comercial ou de conservação.

MAPEAMENTO DE HABITATS

Tecnologias mais recentes permitem um conhecimento mais aprofundado dos fundos marinhos: a profundidade, a composição, os organismos que os habitam. No Parque Marinho e sua zona envolvente, com recurso a diversas técnicas, foram caracterizados e mapeados os habitats dos fundos marinhos até aos 100 metros de profundidade.

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REGISTO DE BIODIVERSIDADE

Recorrendo a estudos científicos ou a informação fornecida por pescadores e mergulhadores, registam-se todas as espécies que ocorrem no Parque. Este trabalho continua a ser feito, em contínuo, e já permitiu registar mais de 2000 espécies nestas águas especiais.

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ESTUDOS GENÉTICOS

Nas últimas décadas assistiu-se a uma enorme evolução das tecnologias do estudo do ADN, o material genético dos organismos. Na análise desta molécula, presente em todos os seres vivos, os cientistas têm desvendado grandes questões sobre o Oceano: como evoluíram as espécies marinhas? Num ambiente sem barreiras físicas, como se distinguem diferentes populações da mesma espécie? Como se adaptam os organismos às mudanças, como as alterações climáticas? No Parque Marinho, utilizam-se estudos genéticos para compreender a dependência do Parque relativamente às zonas envolventes, a ocorrência de espécies raras ou de mais difícil deteção, ou o estudo do estado de conservação das espécies.